Em primeiro lugar, para que eu possa iniciar o meu relato, por favor, esqueça tudo que você pensa que sabe sobre seres extraordinários.
Apague vampiros e lobisomens, ou qualquer outro tipo de assombração, da sua mente. Mas livre-se também dos anjos e das fadas.
Se é que, a esta altura da vida, você ainda acredita nestas aberrações.
Agora, sim, podemos começar.
O meu nome não interessa, você precisa apenas saber que eu sou a "mãe" e não vou me estender agora na explicação de como é difícil sê-la. Teremos bastante tempo para isso.
(Digo isso acreditando em meu poder narrativo, na esperança de que ele lhe instigue a conhecer minha história até o fim)
Você acredita em destino?
Eu não acreditava. Mas hoje, depois de tudo que tenho vivenciado, sou obrigada a rever minhas crenças e posso lhe garantir que todo indivíduo, a partir do momento que é apresentado à vida, tem uma trajetória pré-estabelecida. Claro que este caminho pode ser alterado, mas invariavelmente o ponto final acaba sendo aquele ao qual fomos predestinados.
Não duvide.
Hoje eu vejo que existem pessoas que nascem com missões mais , digamos, abrangentes, mesmo que o verdadeiro significado destas determinadas missões não possa ser percebido de imediato.
Mas que importância tem isto?
Bom, minha história é sobre uma destas pessoas iluminadas.

Sinta-se à vontade.


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1 comentários:

    Phil disse...

    Bravíssimo. Lindíssimo. Orgulhosíssimo!

  1. ... on 26 de março de 2009 às 18:56